segunda-feira, julho 22, 2013

Amigos

Amigos... Entram-nos pelo coração dentro, assim sem bater à porta, sem pedir licença, e fazem o nosso coração sentir-se mais cheio, mais feliz...
Amigos... Sem dúvida, que fazem parte de nós... E nós deles...
se sofrem, sofremos com eles, por eles...

Estes dias tenho-me sentido impotente... Uma menina de quem gosto muiiito, tem estado doentita... Mal... Com dores... A mãe ( e sei que pai também) sentiu o chão fugir-lhe, sentiu-se sem rumo...
Ver um filho sofrer custa, dói...

Hoje, essa menina de sorriso encantador, encarou o bloco de cirurgias...
De repente, tudo parecia um monstro gigante, e por momentos o medo apoderou-se de mim...
Senti que pouco ou nada podia fazer...

Correu bem, mas ainda lhe esperam uns dias de internamento, que espero não sejam longos...

Estou agora ansiosa para que volte para casa, para poder ver aquele sorriso maroto.

Caramba, isto de ter amigos.... Gostasse deles, fazer o quê?....

2 comentários:

Ana disse...

quando vi a msg esta manhã tb senti um grande aperto no coração... o importante é que vai ficar tudo bem! beijos para todos

Patricia disse...

O tempo não tem chegado para ler os blogs do meu coração mas hoje vim cá ter. E estou aqui vai que não vai para deixar fugir uma lágrima malandra. Aquele dia, foi o pior dia da minha vida. Com toda a relatividade que tem o conceito de melhor e pior. Foi muito mau. Tão mau que houve momentos, como já te disse, em que achava que não estava a viver aquilo e que ia acordar daí a instantes e ia chorar de alívio. Não acordei. Tu sabes como ninguém o que passamos. Sabes até melhor que eu, o que passamos porque houve momentos em que eu não conseguia sequer juntar 2+2. Porque de tudo temos que tirar algo de positivo, este foi o momento (e os dias antes da cirurgia) em que te senti a meu lado, como muitos amigos não estiveram. E sentia-te preocupada a cada mensagem que trocavamos, a cada conversa no facebook. E não tenho palavras para agradecer-te. Pela preocupação. Por teres chateado meio mundo. Por o meu telefone ter tocado tantas vezes durante e cirurgia da Maria trazendo-me as notícias que queria receber. Foi um dia negro, negro. Mas foi bom sentir-te a meu lado. É bom saber que a nossa amizade cresceu. Que já há muito deixou de ser virtual. Que os nossos filhos são amigos. Que os nossos maridos gostam dos nossos jantares (e de beber cerveja na esplanada... Gosto muito de ti. De vocês. Obrigada amiga.